13° salário: saiba como usar a segunda parcela com inteligência financeira
Cálculo é feito com base na remuneração de dezembro e proporcional aos meses trabalhados
Os trabalhadores têm até o dia 20 de dezembro para receber a segunda parcela do 13º salário, conforme o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O benefício, que representa uma renda importante de fim de ano, chega em um momento de despesas elevadas.
Com a chegada do Natal e das contas típicas de janeiro, os economistas reforçam que o trabalhador deve pensar estrategicamente. Conforme o consultor financeiro Fulgêncio Bomtempo, a recomendação é equilibrar quitação de dívidas, organização e lazer.
“Primeiro temos que eliminar dívidas essenciais, como contas de energia e água, que vão atrapalhar de forma mais intensa. Depois, vêm as dívidas financeiras, como cartões de crédito. A prioridade é eliminar contas que têm juros mais altos”, disse o profissional.
Para quem está com as contas em dia, reservar uma quantia para emergências é fundamental, assim como planejar os gastos de janeiro, mês conhecido por pesar no bolso. Se houver sobra, investir pode ser uma alternativa segura para fortalecer o orçamento.
“Importante lembrar que o próximo ano tem algumas obrigações: matrícula escolar, IPTU e IPVA. Janeiro vem carregado de outros compromissos e obrigações financeiras, podendo ser aliviado com o benefício”, ressaltou Fulgêncio.
Ainda há quem prefira investir a segunda parcela do 13º em viagens ou nas compras de Natal, mas a orientação é manter atenção às despesas. Ressalta-se que o cálculo da segunda parcela é feito com base na remuneração do mês de dezembro.
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